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Dívida empresarial: como sair das dívidas e renegociar com inteligência

  • Foto do escritor: Ree
    Ree
  • 3 de nov.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 10 de nov.

Ter dívidas não é o problema. O verdadeiro desafio é ignorar os sinais de crise até que o buraco fique fundo demais. Se você é dono de uma pequena ou média empresa, familiar, e sente que está se afundando em juros, acordando à noite com ansiedade e vendo seu sonho virar um pesadelo… respire. Existe solução — e ela não está em mais crédito fácil.

Neste artigo, vamos te mostrar como transformar a dívida empresarial  com estratégia, clareza e responsabilidade. Não se trata de milagre ou promessas vazias. É ciência de gestão aplicada à sua realidade.


Por que tantas empresas entram em dívidas?

Segundo dados da CNN Brasil (2025), o Brasil atingiu um número histórico de empresas inadimplentes: mais de 7,2 milhões. Destas, 94% são PMEs. Isso não é coincidência — é reflexo de uma gestão que muitas vezes, por falta de preparo, mistura emoção com decisões financeiras críticas.

As principais causas identificadas na dissertação de Lilian Eichenberger (Recuperee) são:

  • Má gestão e ausência de planejamento financeiro

  • Acesso a crédito sem controle

  • Crescimento sem estrutura

  • Resistência a mudanças estratégicas

  • Falta de liderança para momentos de crise

Mas há um dado ainda mais revelador: 70 a 80% das empresas conseguem se recuperar quando adotam um plano estruturado.


É possível sair da dívida sem perder tudo? Sim, com método.

Sair da dívida não é simplesmente “pagar tudo que deve”. É reestruturar. É enxergar onde está o real problema (não apenas o sintoma) e criar um plano de renegociação, redução de danos e recuperação de rentabilidade.

Veja o caminho prático baseado na Metodologia Recuperee:


1. Diagnóstico empresarial: entenda a real gravidade da crise

Assim como o médico faz uma anamnese antes de receitar o remédio, a empresa precisa entender sua real situação:

  • Qual o nível de endividamento?

  • Quais dívidas são prioritárias?

  • A empresa ainda é viável?

  • Os sócios estão alinhados?

Empresas que agem cedo têm muito mais chance de recuperação.

2. Classificação das dívidas e prioridades

Não é tudo “bola de neve”. Existe dívida que pode ser:

  • Negociada com desconto

  • Parcelada em programas fiscais

  • Reduzida com cessão de ativos

  • Reescalonada com planos judiciais ou extrajudiciais

O que não pode é continuar girando cartões, empréstimos e boletos sem saber para onde o caixa está indo.

3. Renegociação com estratégia

A renegociação precisa considerar:

  • Proposta viável

  • Análise de fluxo de caixa futuro

  • Credores prioritários (bancos, fornecedores, funcionários)

O segredo da renegociação é a credibilidade. Mostre que sua empresa pode — e vai — pagar, mas precisa de um plano.

4. Corte de custos sem matar o negócio

Cortar na carne é necessário. Mas precisa ser com bisturi, não com machado. A recomendação técnica é:

  • Redução de desperdícios

  • Revisão de contratos fixos

  • Otimização de estoque

  • Automatização de processos repetitivos

5. Recuperação de rentabilidade e eficiência

A empresa precisa sair do modo “apagar incêndio” e voltar a ser estratégica. O plano inclui:

  • Revisão de preços

  • Campanhas de vendas direcionadas

  • Recuperação da imagem com clientes e fornecedores

  • Gestão de equipe para retomar motivação

6. Parcelamento de dívidas: quando e como usar

O parcelamento pode ser uma das saídas, desde que faça parte de um plano de viabilidade. Veja os principais tipos:

  • Parcelamento tributário (REFIS e similares): até 84 parcelas. Ideal para impostos federais, como INSS, IRPJ, CSLL.

  • Acordos extrajudiciais com fornecedores: podem incluir carência e descontos.

  • Recuperação Judicial (RJ): quando há colapso do crédito, é possível formalizar o plano com respaldo jurídico.

7. Liderança e acompanhamento: o fator emocional

A crise financeira abala o emocional do empreendedor. Mas o que separa os que falham dos que viram o jogo é a capacidade de pedir ajuda e implementar com constância.


Dívida não se resolve com desespero, e sim com estratégia. O que falta à maioria dos empreendedores não é força de vontade — é clareza.

Você precisa de um plano, não de mais um empréstimo.

A Recuperee criou um programa específico para PMEs em crise, com diagnóstico, plano de reestruturação e acompanhamento de verdade. Se você sente que está perdendo o controle, o momento de agir é agora.



Recuperação empresarial: Saia da dívida empresarial

 
 
 

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